segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Demografia da Alemanha


Evolução da demografia da Alemanha.
A Alemanha estende-se desde as altas montanhas dos Alpes (o ponto mais elevado é o Zugspitze com 2 962 m) no sul até às costas do mar do Norte e do mar Báltico no norte. Pelo meio, estendem-se as terras altas, florestadas, da Alemanha central e as terras baixas da Alemanha do norte (o ponto mais baixo é o Neuendorfer/Wilstermarsch, com -3.54 m), atravessadas por alguns dos maiores rios da Europa, como o Reno, o Danúbio e o Elba.
A República Federal tem fronteiras a norte com a Dinamarca, a leste com a Polónia e a República Checa, a sul com a Áustria e a Suíça e a oeste com a França, o Luxemburgo, a Bélgica e os Países Baixos.
O clima é por vezes imprevisível. No pino do verão, um dia pode ser quente e solarengo e o dia seguinte frio e chuvoso. No entanto, condições climatéricas verdadeiramente extremas, como secas severas, tornados, tempestades de granizo, frio ou calor extremo, etc., são extremamente raras. Houve duas inundações de grande escala nos últimos anos, mas em geral também estas são raras. Não há notícia de sismos destrutivos.
A Alemanha é o segundo país da Europa em população, superado apenas pela Rússia. A afluência à zona ocidental de alemães de outros pontos do país e de imigrantes de diferentes nacionalidades, assim como a tendência ao impedimento do crescimento vegetativo, têm sido as principais características da evolução demográfica.
A maior parte da população descende de diversos grupos germânicos que se estabeleceram na região centro-européia no primeiro milénio antes da era cristã. Esses grupos partilhavam a mesma língua, embora expressa em muitos dialectos, mas apresentavam características étnicas heterogéneas que se acentuaram ao longo da história em consequência da fusão com outros povos, como os celtas e os eslavos.
Na moderna Alemanha, as diferenças humanas e linguísticas das várias regiões se atenuaram, embora a prolongada divisão política tenha gerado certas peculiaridades culturais que distinguem os alemães do leste daqueles do oeste. A chegada de imigrantes à Alemanha ocidental na segunda metade do século XX compensou as perdas humanas ocasionadas pela Segunda Guerra Mundial, estimadas em cerca de três milhões de pessoas, na maioria jovens do sexo masculino.
Além da população de origem germânica, convivem na antiga Alemanha ocidental diversas minorias étnicas de nacionalidade alemã, como judeus, eslavos e dinamarqueses, assim como franceses descendentes dos huguenotes fugidos de seu país no fim do século XVII. Os trabalhadores imigrantes, chegados à Alemanha sobretudo nas décadas de 1960 e 1970, eram principalmente turcos, iugoslavos, italianos, gregos, espanhóis e portugueses.
Na Alemanha oriental, que constituiu um país autónomo de 1949 a 1990, as perdas humanas provocadas pela guerra foram compensadas com o ingresso de vários milhões de alemães expulsos da Polónia, da Tchecoslováquia e da Hungria. Contudo, as dificuldades económicas derivadas do pagamento das indenizações de guerra e da política de colectivização estimularam o movimento migratório para a Alemanha ocidental, calculado em 1,7 milhão de pessoas.
A interrupção do crescimento da população e mesmo a redução desta se incluem entre as características mais notáveis da evolução do país nas últimas décadas do século XX, tanto na zona ocidental como na oriental. Isso se traduz num envelhecimento da população, isto é, no aumento dos grupos de idade mais alta em relação à população jovem, em consequência dos baixos níveis de natalidade e do prolongamento da expectativa de vida.
Alguns dados: Crescimento Demográfico: 0,1% ao ano (1995-2000)
Taxa De Analfabetismo: menor do que 5% (censo de 2000).
Renda Capital : US$ 26.570 (em 1998).

Cultura na Alemanha
As contribuições da Alemanha para o património cultural mundial são incontáveis, o que leva alguns autores a acreditar no "Génio Alemão", celebrado no romantismo, uma das fases da história da arte onde a Alemanha teve uma proeminência invejável. País conhecido por muitos como das Land der Dichter und Denker (a terra dos poetas e dos pensadores), a Alemanha foi o berço de vultos importantíssimos na história da arte, como se pode verificar nas várias secções deste artigo.
A língua alemã e os seus dialectos foram, outrora, a língua franca da Europa central, oriental e setentrional. Hoje a língua alemã é uma das línguas que desperta mais interesse por parte dos estudantes de línguas, em todo o mundo. Muitas figuras históricas, ainda que não sendo alemãs, no sentido moderno da palavra "alemão", estiveram imersas na cultura germânica, como é o caso de Wolfgang Amadeus Mozart, Franz Kafka ou Copérnico.
As contribuições da Alemanha para o património cultural mundial são incontáveis, o que leva alguns autores a acreditar no "Génio Alemão", celebrado no romantismo, uma das fases da história da arte onde a Alemanha teve uma proeminência invejável. País conhecido por muitos como das Land der Dichter und Denker (a terra dos poetas e dos pensadores), a Alemanha foi o berço de vultos importantíssimos na história da arte, como se pode verificar nas várias secções deste artigo.
A língua alemã e os seus dialectos foram, outrora, a língua franca da Europa central, oriental e setentrional. Hoje, a língua alemã é uma das línguas que desperta mais interesse por parte dos estudantes de línguas, em todo o mundo. Muitas figuras históricas, ainda que não sendo alemãs, no sentido moderno da palavra "alemão", estiveram imersas na cultura germânica, como é o caso de Wolfgang Amadeus Mozart, Franz Kafka ou Copérnico.
A Alemanha é historicamente chamada de Das Land der Dichter und Denker (A terra dos poetas e pensadores).Desde 2006, o país tem se autodenominado Terra das ideias. A cultura alemã tem seu início muito antes do surgimento da Alemanha como um estado-nação e abrange todo o mundo falante do alemão. De suas raízes, a cultura na Alemanha tem sido moldada pelas principais tendências intelectuais e populares da Europa, tanto religiosas quanto seculares. Como resultado, é difícil identificar uma tradição alemã específica separada de um contexto maior da alta cultura europeia.[97] Outra consequência destas circunstâncias é o fato de que alguns personagens históricos, como Wolfgang Amadeus Mozart, Franz Kafka e Paul Celan, apesar de não terem sido cidadãos da Alemanha no sentido moderno, devem ser considerados no contexto da esfera cultural alemã a fim de compreender suas situações, trabalhos e relações sociais históricas.



Pinturas
A Pequena Crucificação, de Matthias Grünewald
Nos sécs. XV e XVI a pintura ficou marcada por Estêvão Lochner, por A. Dürer, por M. Grünenwald, por H. Holbein e por L. Cranach. Durante o período expressionista, a pintura alemã ficou célebre na Europa pelos grupos Der Blaue Reiter (Wassily Kandinsky) e Die Brücke (El. Kirchner). Desenvolveu-se a partir do século X com o surgimento da arte otoniana. Como toda pintura ocidental, foi marcada, inicialmente, pela criação de iluminuras. Com o progresso da cidade de Colónia e com o Renascimento, um tipo peculiar de arte surgiu na Alemanha, em contraposição às obras criadas na Itália. Com Dürer e outros pequenos mestres, a gravura ocidental alcançou novos patamares.


Musica
No campo musical os primeiros grandes compositores, H. Schütz e D. Buxtehude, surgiram no século XVII. O século XVIII ficou marcado por G. Telemann, por J. S. Bach, por G. F. Haendel e por C. W. Gluck. No século XIX surgiram L. van Beethoven, C. M. Weber, R. Schumann, F. Mendelssohn, J. Brahms, A. Bruckner, R. Wagner, R. Strauss e G. Mahler. Por fim, no século XX de destacar P. Hindemith, C. Orff, H. Stockhausen e M. Kagel. Nos três últimos séculos, a Alemanha tornou-se no país que mais contribuiu para a história da música.


Esculturas
Contribuições arquitetônicas da Alemanha incluem os estilos carolíngio e otoniano, os quais foram precursores importantes do Românico. A região posteriormente se tornou o local de trabalhos significantes em estilos tais quais o Gótico, Renascentista e Barroco. Alemanha foi particularmente importante no começo do movimento moderno, especialmente através do movimento Bauhaus fundado por Walter Gropius. Ludwig Mies van der Rohe, também da Alemanha, tornou-se um dos mais renomados arquitetos do mundo na segunda metade do século 20. A fachada de vidro para arranha-céus foi sua ideia.




GASTRONOMIA
A Alemanha também tem uma gastronomia única, com wursts, spatzle e schnitzel. A Alemanha também se orgulha de indiscutivelmente ter a melhor cerveja do mundo. A Alemanha é um óptimo lugar para todos os amantes de alimentos, em especial para os interessados em salsichas. Regiões específicas na Alemanha têm os seus próprios enchidos, como a Regensburg de Göttingen, que são considerados populares desde a Idade Média. O Thuringer Rotwurst e os enchidos fumados de Vestefália são particularmente afamados. Na Alemanha, existe um espantoso número de mais de 1500 espécies de salsichas. A carne é muito consumida, especialmente carne de porco e aves.
O pequeno-almoço na Alemanha é composto de pão com compota, marmelada ou mel com ovos e chá ou café. O almoço é a principal refeição do dia na Alemanha, seguida de um jantar leve, que é similar ao pequeno-almoço.

Turismo
A Alemanha tem uma enorme variedade de culturas e paisagens entre seus diferentes länders (estados). Geograficamente, a Alemanha é dividida em cinco regiões. Ao norte, a região das planícies, formada por extensões planas e pantanosas, lagos altos e secos e terras denominadas de “Geest”. A costa do Mar do Norte, onde há uma série de pequenas ilhas, Frisian Oriental e Helgoland, é dominada pela nascente do rio Elbe, enquanto a costa do Mar Báltico combina regiões niveladas e arenosas com gigantescos penhascos.
Entre os dois mares, há uma península chamada “Suíça Holstein”. Ao sul fica a região das “montanhas medias”, que desenha uma fronteira natural entre Alemanha Setentrional e Alemanha Meridional, e que continua com o Alpes. Na Alemanha há belos lugares como o lago Constance, a Floresta Negra e o vale Rhine, além de cidades muito interessantes, como Hamburgo, Colônia, Hannover, Munique, Frankfurt ou Berlim, que desde que se tornou capital do país retomou seu título de renomado centro cultural europeu.
A Alemanha pode ser visitada em qualquer época do ano visto conter atracções e festivais em todas as estações.
Uma gloriosa nação mergulhada na história, arte e cultura, com muitos lugares interessantes para explorar. Há património monumental e locais que se podem visitar, tais como a magnífica Catedral de Colónia, o espectacular Castelo de Neuschwanstein, o Castelo de Hohenschwangau, Portão de Brandemburgo, em Berlim, os palácios e jardins de Potsdam e a Igreja de Nossa Senhora de Dresden. Alemanha oferece diversas opções de alojamento, que incluem hotéis, pousadas, hospedarias, albergues da juventude e alojamento privado.

Desporto
A Federação Alemã de Esportes Olímpicos (DOSB) conta com 27 milhões de membros. Segundo dados dessa organização, aproximadamente um terço da população do país realiza práticas esportivas em clubes ou em alguma das 127.000 instalações de caráter esportivo que existem no território[1].
Durante os últimos anos, a DSB vem melhorando os recursos destinados ao esporte paraolímpico.[carece de fontes?]
A participação alemã nos Jogos Olímpicos é de destaque desde que se realiza esse evento. Na edição de 2004 em Atenas, a Alemanha terminou em sexto na classificação[2]. O país organizou os Jogos Olímpicos de Verão em 1936 e em 1972 como Alemanha Ocidental. Já nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006, terminou em primeiro no quadro de medalhas.[3]
A Federação Alemã de Futebol conta com mais de 26.000 clubes, totalizando cerca de 6 milhões de membros, o que a faz ter maior número de associados do que qualquer outra federação esportiva do mundo.[1] O futebol é um esporte de grande sucesso na Alemanha e a Seleção nacional de Futebol alemã conseguiu três títulos mundiais (em 1954, 1974 e 1990). O país também foi sede das Copas do Mundo de 1974 e 2006
O futebol é um desporto de grande sucesso na Alemanha e a Selecção Nacional de Futebol alemã conseguiu três títulos mundiais (em 1954, 1974 e 1990). O país também foi sede dos Campeonatos do Mundo de 1974 e 2006.



Sistema Educativo
Na Alemanha, o verdadeiro responsável pelo sistema de ensino são os estados (Bundesländer), enquanto o governo desempenha apenas um pequeno papel. O Jardim da Infância é opcional e é fornecido a todas as crianças entre três e quatro anos de idade. Após esta fase, deve-se frequentar a escola por no mínimo nove anos (Schulpflicht). Nos últimos vinte anos, o sistema educacional alemão caiu do 14º para o 20º lugar no ranking dos 30 países da OCDE. Último relatório da organização confirma falência da educação no país.
A educação primária normalmente dura quatro anos. Já a educação secundária inclui quatro tipos de escolas baseadas nas habilidades do aluno, de acordo com as recomendações do professor: o Gymnasium inclui as crianças mais bem dotadas e as prepara para o estudo universitário; a Realschule tem uma grande gama de conteúdo para estudantes intermediários; a Hauptschule prepara o aluno para uma escola profissionalizante e a Gesamtschule, ou escola integrada, que combina os três caminhos. No ensino básico e médio, as despesas alemãs com os escolares ficaram abaixo da média, enquanto os salários dos professores se mantêm acima da média. Os alunos do curso primário na Alemanha têm aproximadamente 160 horas-aula menos que a média dos países da OCDE.
Para entrar em uma universidade ou escola superior, é necessário que os estudantes prestem uma prova chamada Abitur. Apesar disso, os estudantes que possuem diploma de uma escola profissionalizante também podem entrar.



Divisão Linguistica
O alto-alemão (em alemão Hochdeutsche Sprachen) é um dos grupos linguísticos da língua alemã (juntamente com o baixo-alemão). É qualquer uma das variantes linguísticas do Hochdeutsch (língua oficial), luxemburguês e iídiche, assim como de dialectos locais alemães falados nas regiões sul e central da Alemanha, na Áustria, Liechtenstein, Suíça e zonas fronteiriças na Bélgica, França (Alsácia e norte de Lorraine), Itália e Polónia. Também é falado em antigas colónias como na Transilvânia (Roménia), Rússia, Estados Unidos da América e Namíbia.
O alto-alemão divide-se nas famílias alemão superior e alemão central (ver mapa).
Alto (no termo alto-alemão) refere-se às regiões montanhosas do centro e sul da Alemanha e dos Alpes, em oposição a baixo (no termo baixo-alemão) que se refere às regiões planas da costa norte do país

Religiao Alema
A maior confissão religiosa na Alemanha é protestante na tradição de Martinho Lutero (cerca de 45%). Segue-se o catolicismo, a uma pequena diferença percentual. Alemanha. Desde Martinho Lutero e a Reforma Protestante que a Alemanha foi o palco de conflitos religiosos entre os protestantes (Luteranos), geralmente mais fortes no norte, e os católicos, regra geral mais numerosos no sul. No entanto, a distribuição das religiões está longe de ser homogênea. Na Alemanha prevaleceu o princípio Cuius regio, eius religio. Uma região marcada pelo feudalismo, na Alemanha do tempo dos conflitos religiosos os súbditos tinham de adoptar a religião defendida pelas autoridades (os nobres) da região em que vivem. Caso contrário, eram frequentemente obrigados ao exílio. O resultado desta evolução é uma manta de retalhos quanto às confissões religiosas e o atrso da unificação alemã que já aspirava por isso antes da Reforma Protestante. Zonas maioritariamente católicas são a Baviera (praticamente toda a Baviera, um estado conservador), a zona do Reno (Colónia, Bona, Koblenz, Alemanha). Zonas maioritariamente protestantes são os estados do leste e do Norte (Berlim, Hamburgo) e Baden-Württemberg (Estugarda) no sudoeste. Nestas regiões a maioria da população é luterana (ou evangélica, como eles costumam dizer). No norte, ao longo da fronteira com a Holanda há também a presença de calvinistas (ou igreja reformada, como eles se intitulam).

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